Palavra do Presidente

FEAAC E SEAAC’S MANIFESTAM POSIÇÃO CONTRÁRIA À MEDIDA DO GOVERNO

Nossa indignação é contra o Governo Federal e parte das autoridades deste país, que foram, no mínimo, irresponsáveis, pois a questão do COVID19 vem sendo motivo de manifestação por parte das Organizações Internacionais, tanto na área de saúde, por parte da OMS, Organização Mundial da Saúde, como também na questão da relação de trabalho pela OIT, Organização Internacional do Trabalho, e outros órgãos como a ONU, desde dezembro de 2019.

Todos os países, inclusive o Brasil, que é membro dessas organizações, foram avisados que infelizmente esta pandemia seria a nível mundial, e que a única saída para poupar vidas seria o “isolamento social”, a chamada quarentena, e que isto causaria a paralisação das empresas, exceto aquelas com atividades  essenciais, como saúde, transporte e segurança.

Nada foi feito, embora as entidades sindicais cobrassem do governo um plano emergencial para salvar as empresas e manter os empregos, como vem ocorrendo em todo o mundo, onde governos entenderam que hoje precisamos salvar vidas, uma vez que vidas perdidas não se recuperam, a economia, desde que tratada pelo governo com responsabilidade, como deveria ter ocorrido desde dezembro de 2019, evitará que o país chegue a uma depressão.

Só agora, no meio da crise, o governo vem editando medidas desconexas, que trazem mais insegurança jurídica do que tranquilidade às empresas e aos trabalhadores, em uma clara demonstração de houve, no mínimo, irresponsabilidade e negligência por parte das autoridades centrais deste país.

Agora as empresas irresponsáveis e os aproveitadores buscam tirar direitos dos trabalhadores, no momento em que mais precisam de renda e condições para superar esta pandemia com alimentação, saúde, material de higiene para proteger a si e sua família, para que possamos sair o mais rápido possível desta enorme crise na saúde, chamada Covid19.

As entidades sindicais, tão criticadas e ofendidas pelo  governo, que  juntamente com o que existe de pior no legislativo, para atender a parte de “falsos” empresários que desejam escravizar os trabalhadores, que praticam o desmonte da legislação trabalhista, trazendo insegurança jurídica para todos, mesmo sendo massacradas por inverdades e mentiras, neste momento de crise, estarão de plantão por todos os meios e formas com seus dirigentes na linha de frente, para mais uma vez fazer seu papel, do qual não ABREM MÃO, que é a defesa de seus trabalhadores no que tange aos seus direitos, empregos e salários.

Já que o governo não fez sua parte, apelamos a todos os empresários sérios deste país para manter o diálogo social, e juntos, empresas e sindicatos laborais, possamos buscar não só a manutenção das empresas, mas também dos empregos, sempre através de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, e nunca por acordo individual direto com o trabalhador que afronta nossa Constituição Federal.

Nada adiantará manter as empresas abertas, manter a produção, a venda, prestação de serviços, se os trabalhadores não tiverem renda para consumir.

O Diálogo Social exige, neste momento, equilíbrio, seriedade e compromisso, não adianta retirar direitos e simplesmente demitir ou suspender o contrato de trabalho, pois ao fazer isto, a empresa apenas postergará seu fechamento, trazendo, assim, sérias dificuldades para recuperar a economia deste país.

Vamos ao Diálogo Social

Não é mais possível esperar nada de um governo, que sequer respeita seus Ministros e principalmente as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de todos os especialistas na área da ciência e saúde, e o mais sagrado para todos nós, a VIDA.

Superaremos a crise da saúde e também da economia juntos. Estamos abertos ao diálogo, mas sempre com nossa missão, que é a defesa dos direitos dos trabalhadores, estando ao seu lado nos momentos difíceis.

Aos trabalhadore pedimos que venham para seu sindicato, pois juntos somos fortes, e venceremos o COVID 19 e a crise.

Lourival Figueiredo Melo

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